domingo, 2 de agosto de 2015

CASUALIDADES PREVISÍVEIS

Arte de Dominique Appia

Há casualidades previsíveis, regras imutáveis da natureza. Melhor aceitar.

Para a mulher com medo de barata, o inseto surgirá quando estiver sozinha em casa.

Só faltará gás no meio da preparação da janta. Não dá para terminar a comida e nem jogar fora. Assim como passou da meia-noite e é tarde para chamar um entregador. E também não tem mais como pedir comida por telefone.

O chuveiro apenas quebrará no dia em que você não tomou banho de manhã e retornou tarde da noite.

A fila do seu lado no mercado andará mais rápido.

É só lavar o carro que chove.

Você carregará seu celular em trânsito numa tomada que não funciona.

A entrega do armário, prevista para cinco dias, atrasará um mês.

Sempre que você compra uma roupa muito desejada entrará em liquidação na semana seguinte.

Você gastará numa reforma o valor de seu imóvel.

Se a prova está fácil demais, você tem grandes chances de tirar nota baixa.

Quando estreamos um molho de chaves, a chave certa é a última a ser testada.

Ouça meu comentário na manhã dessa terça-feira (28/7), na Rádio Gaúcha, programa Gaúcha Hoje, com Antonio Carlos Macedo e Jocimar Farina:

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